sexta-feira, 9 de setembro de 2011

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Toytown Gamblers - Surf City


Toytown Gamblers mais uma raridade do powerpop inglês, lançaram o single "Surf City" em 1982, musica com elã, lado B, "Dancin' on graves", soa a Lords of New Church, sem mestria.

"Surf City"

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Kidz Next Door, em breve nas ruas.

Falta pouco para o album homonimo dos Kidz Next Door sair para as ruas. Um album que reune gravações de demos e temas ao vivo, incluindo as duas músicas do single "What's it all about" de 1979.
O registo sairá só no formato CD, com um total de 14 músicas, a editora é a 1977 Records, e tudo aponta para que esta edição seja uma das melhores do ano 2011. Resumindo um pouco o historial dos KND, era a banda do irmão mais novo do Jimmy Pursey, Robbie Pursey, era o vocalista de serviço. No pouco tempo de vida, a banda, partilhou o palco com os Cockney Rejects, The Jam, The Clash. O som dos KND caracterizava-se por um Oi! Punk-rock que aliava a dureza das ruas com a melodia, clássicos para "singalongar" durante uma tarde de copos.

Medley do album:


Medley das musicas ao vivo do album:

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

The Parkinsons + Ricky C Quartet / 1007 + Vic Godard & Subway Sect + Paul Collins and The Beat , Outubro em Coimbra




Em Outubro, Coimbra vai ser palco de um festival dedicado ao Punk-rock, "We Love 77", com concertos, projecção de cinema e exposição. Os concertos serão 4, The Parkinsons dia 8 de Outubro, Ricky C Quartet + Ten 0 Sevens dia 15, Vic Godard and Subway Sect no dia 22 e Paul Collins & The Beat no dia 29, todos os concertos realizam-se no States. O preço dos bilhetes é 10€nto:, para mais detalhes, deixo o link do evento:
http://welove77.wordpress.com/we-love-77-festival/





quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Rebellion 2011, 2º dia, 3º dia e 4º dia












Continuando o meu relato desprendido sobre o Rebellion (a disponibilidade mental para o blog começa a ser reduzida), no segundo dia o cartel era de peso, o destaque vai para os Anti-Nowhere League, um concerto demolidor, abriram com o "We're the League" seguido pelos inevitaveis clássicos, "Streets of London","So What","Woman", "For You".







Depois dos ANL seguiram-se os The Business, uma actuação coesa, sem falhas, para gaudio de uma sala muito bem composta. Finalizado o concerto dos Business, foi a vez do mui aguardado regresso dos Infa Riot, e para quem pensava que iria ser um "regresso" falhado, enganou-se, os Infa Riot propocionaram um dos melhores momentos de todo o Rebellion.





A noite do 2ª dia ainda não tinha acabado, e os Damned já estavam em palco, desfalcados é certo, com os originais Dave Vanian e o Captain Sensible. Um concerto que pautou-se por uma certa bipolaridade, com momentos de grande intensidade (grande parte do concerto) e outros momentos em que as músicas planavam para o tédio, culpa dos teclados.




3º dia, para muitos o dia mais aguardado, tudo por causa dos Cock Sparrer, antes ainda tocaram os The Boys, e que concerto, atrevo-me a dizer que são uma das melhores bandas Punk-rock no activo(sim sei que sou parcial no que concerne à avaliação dos The Boys). Estava aqui a pensar em adjectivos para o classificar o concerto dos The Boys, TrEmEnDo, do principio ao fim, "Weekend", "I don't care", "First time", "Terminal Love","Sick on You"....






A preceder os The Boys estiveram os Major Accident, um concerto que queria ver, e não desiludiram, os Major Accident passaram a pente fino os malhetes dos dois primeiros albuns "Massacred melodies" e "Clockwork Legion", com passagens por musicas mais "recentes", como o "Step by Step". Para o final da noite ficaram os cotas do Rock n'Roll, falo dos Eddie Hot Rods, com a sala a meio gás (em simultaneo estavam a tocar os Cock Sparrer), um concerto escorreito, tocaram as musicas que todos esperavam, perderam-se foi nas covers, se a "Kids are alright" fica bem, já o "Gloria" e o "Born to be wild" eram dispensáveis.


O último dia ainda reservava algumas bandas com relevancia, o concerto dos Outcasts foi um dos melhores do 4º dia, a banda lendária de Belfast, com dois/três membros originais Greg Cowan(voz), Martin Cowan(guitarra) e o baterista Raymond(não faz parte da primeira formação) mais o sempre prestável Brian Young(Rudi) na segunda guitarra. Um concerto irreprensivel, com direito aos melhores hits, "Self Conscious over You", "You're disease", "Cops are coming", "Love you for never", "Justa nother teenage rebel", "Mania".





Após os Outcasts, vieram os ATV (Alternative TV), mais um bom concerto, abriram logo com "Viva la Rock'n Roll", durante a sua prestação, os ATV tocaram "Life", "Love Lies Limp", "Action Time Vision" e acabaram com "Urban Kids" (cover dos Chelsea) e o "You Bastard".







No final do ultimo dia ainda houve tempo e ouvidos, para os Slaughter and the Dogs, mais um concerto bombástico, tocaram o album "Do it dog style" na integra, e já a recta final os Adicts puseram o povo a cantar os seus hinos em unissono, pode-se dizer que os Adicts foram a cereja no topo do bolo.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Rebellion 2011 , 1º dia







A edição deste ano prometia ser a melhor de todas as 15ª edições do Rebellion, com um sem numero de bandas programadas para os 4 dias, houve a preocupação de tornar todos os dias do festival apelativos, no primeiro dia, os nomes mais chamativos eram os dos Menace, The Zips, Heavy Metal Kids, Old Firm Casuals, Meteors e OFF!.



Mas a primeira coisa que chamou-me atenção foram as bancas de vinil, este ano a oferta a nível de raridades era fraca, não obstante, ainda consegui agarrar uns singles interessantes, Cyanide e os The Users, por exemplo.


Depois dos discos era tempo para ver e ouvir, a primeira banda que assisti foram os Old Firm Casuals, a banda do Lars Frederiksen (Rancid), uma banda que mereceu honras de destaque neste festival, mas que na pratica é uma banda vulgar sem nada de original. Alguns riffs de guitarra eram cópias gritantes de bandas como The Clash ou Cockney Rejects, vi umas quantas músicas e bazei, dizeram-me que no fim o Roi Pearce (Last Resort) cantou juntamente com os OFC o tema "Violence in our Minds".




The Zips estavam a tocar na sala contigua a dos OFC, e que diferença, Punk-rock com mais de 30 anos, estes escoceses deram um dos melhores concertos do Rebellion, foi pogo até a última, com direito a encore, grande destaque para o tema "19 Forevva", um autêntico clássico.




Na mesma sala, tocaram os Menace, dois anos seguidos, e a mesma intensidade, concerto sem nenhuma mácula, com o aliciante do guitarrista original Steve Tannet ter tocado(algo que não acontecia faz 32 anos).



O alinhamento passou muito pelos clássicos, GLC, Tomorrow's world, I'm Civilised, Last Year's Youth, havendo lugar também a músicas mais recentes, "Too many Punks are dead" (música que dá título ao novo album).





Mesmo ao cair do pano, ainda houve tempo para ouvir o que resta dos Bay City Rollers, com um único membro original, Eric Faulkner's, que se fez acompanhar do guitarrista dos The Stiffs, Phil Hendriks , notou-se que Phil estava nas suas sete quintas, não fosse ele um apaixonado pelo glam-rock. Os temas antigas dos Bay City Rollers ainda resultam ao vivo, conseguindo cativar o público, "Saturday night" ou "Keep on dancing" foram algumas das musicas que se ouviram.


sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Rebellion 2011... reportagem em breve

.....fica um cheirinho, video dos escoceses The Zips, com "19 Forevva" tema que dá título ao novo disco a ser editado em 2011.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Firing Squad - Night Manoeuvres 1980 UK



Firing Squad, power-trio inglês, editaram um único single "Night Manoeuvres" em 1980, powerpop era a receita. Banda: Gerry Pearce- Guitar, vocals ; Neil Simpson - bass, vocals, Dave Haycock- drums, vocals.




"Night Manoeuvres"









terça-feira, 12 de julho de 2011

Lew Lewis, o homem da harmonica.





Para saber um pouco sobre o Pub-rock em Inglaterra, o ideal é ir a um Pub da zona de Southend (sul de Londres) e perguntar pelo Mickey Jupp, pelos Eddie Hot Rods, Kursaal Flyers ou por uns tais de Dr Feelgood.


E quem é o Lew Lewis? um músico que tinha grande afeição ao rythm-blues e à harmonica, instrumento pelo qual ficou conhecido, em 1975 foi convidado pelos Eddie Hot Rods para tocar harmonica, mas foi sol de pouca dura, pois em 1976 foi despedido das suas funções.



Esse pequeno revés apenas acicatou Lew Lewis para seguir o seu o caminho, e no mesmo ano 1976, edita o seu primeiro single "Boogie on the Street", single que tinha a chancela da novata Stiff Records. 1977 edita mais um single, 1978 edita um sete polegada "Lucky Seven", tema que popularizou Lew Lewis, granjeando-lhe um certo estatuto dentro do Pub-rock.



A música "Lucky Seven" foi um dos motivos para a saída de Wilko Johnson dos Dr Feelgood, tudo porque Wilko não queria que os Dr Feelgood gravassem uma cover do original de Lew Lewis.





Com as atenções viradas para Lew Lewis, este teve de retribuir com mais um single, desta feita, "Win or Lose" tema inédito dos Status Quo, uma música que começa a fugir um pouco aos parametros do Pub-rock, com um refrão mais pegado ao powerpop, mas mantendo o feeling do pub-rock.

"Wait" + "Win or Lose"


No ano seguinte, 1979 Lew Lewis estreia-se em 33 rotações(leia-se Long-play) com o "Save the Wail", um disco composto na sua maioria, por covers, existindo também alguns originais do próprio Lew Lewis.


Depois de editado o album, a carreira a solo de Lew Lewis foi perdendo o fulgor, contudo Lew Lewis continuava a ser convidado a participar em gravações de discos de outras bandas.

Em 1987 ouve-se falar de Lew Lewis na imprensa, mas pelas piores razões, o caso não era para menos, Lew Lewis era acusado de ter assaltado um posto dos correios com uma falsa pistola, parece isolito, mas resultou numa pena de prisão de 7 anos.

Em jeito de nota, há duas edições Portuguesas de discos do Lew Lewis, o Lp "Save the Wail" (este disco marcou a estreia do então "novo" logotipo da Stiff Records) e a edição única, em Maxi-single(o que era raro no final dos anos 70 em Portugal), que continha dois singles "Lucky Seven" e o "Win or Lose" e respectivos lados b's.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

The Normals , as férias estão ai.




É cada vez mais meritório o trabalho que algumas editoras fazem ao recuperarem gravações de discos perdidos de grupos que ficaram perdidos no tempo.


Em 2010 o disco "sensação" para mim foi um desses exemplos, refiro-me ao disco dos Protex "Strange Obsessions", um trabalho que levou 30 anos a ver a luz do dia e que suplantou toda a concorrência, quer de bandas da actualidade quer de reedições.




No ano corrente, acaba de sair do prelo, as gravações perdidas dos The Normals, gravações que tinham o objectivo de serem editadas no formato de "longa duração" em 1980, intenções que saíram goradas vai-se lá saber porquê.




É difícil ser imparcial na avaliação dos The Normals, uma banda pela qual nutro uma certa admiração, editaram um só single "Almost Ready", tema que faz parte do livro de recomendações do Punk Americano.



Primeira ideia que salta ao ouvido, depois de ouvir as 12 músicas que compõem o disco "Vacation to Nowhere", é que os Normals não era uma banda qualquer de Punk, nota-se que sabiam ir para além do básico dos 3 acordes, arranhando melodias a régua e esquadro, uma execução quase Liztiana.









Vamos as músicas que podem alcançar o estatuto de Clássicos, "Memories" o tema como mais "airplay", "You ain't nothin" música onde a cumplicidade entre as duas guitarras é nota demoninante, "38-36" a irmã gemea de "Almost Ready", "same old 76" tema com um ritmo mais espaçado mas com um refrão tonificante, e podia continuar a enumerar mais músicas.

"Everyday"




Resta-me dizer que é um album que não desapontará todos aqueles que gostam do single "Almost Ready", estamos perante um album de um punk/powerpop refrescante, ideal para servir de banda sonora ao verão, que se adivinha escaldante.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Discoberta: Década 70, o som d'uma época

Esta "Discoberta" já tem um tempo, decidi republicar, acrescentado uma amostra sonora daquilo que tinha relato faz um ano.



A discoberta de hoje diz respeito a um disco que não tem música (isso tem interesse?), mas sim conversa, "Década 70" é um programa de rádio gravado num long-play(LP), onde o locutor vai relatando cronologicamente os acontecimentos mais marcantes, se em 1972 a Apollo 13 faz a suaúltima viagem à Lua, já em 1973 Breijnev visita os States, em 1976 o acontecimento relatado no disco é o PUNK: a nova música.


O locutor lança a noticia com uma frase enigmática "e há uma música nova", ouve-se de fundo o começo de "Holidays in the Sun" dos Pistols para passados uns 15 segundos o locutor rematar o assunto PUNK com esta frase "pedrada no charco, o Punk é um estertor de rebeldia juvenil, que a sociedade de consumo facilmente recuperará".

"Punk, Década 70"





terça-feira, 21 de junho de 2011

Dalex - Juvenile , 1981 , street-powerpop








Arriscar em discos que não se conhece às vezes dá bom resultado, exemplo foi um dos últimos singles que adquiri, os Dalex, vinham referênciados como banda punk/powerpop, o que só por si já é um bom ponto de partida. Mas este Ep "Juvenile" de 1981, supreendeu-me pela positiva, com um som forte e sem manhas, com um baixo consistente e directo, uma voz confrontante quase a puxar para o Oi!, 3 peças sonoras que variam entre o punk e o powerpop da rua.

"Juvenile"










segunda-feira, 20 de junho de 2011

Buzzcocks ao vivo em Cascais 1994



Não fugindo muito ao assunto de concertos Punk em Portugal, desta feita, fica o video na integra do concerto dos Buzzcocks em 1994. A única vez que a banda lendária de Manchester pisou os palcos Portugueses, fizeram a primeira parte dos Nirvana.
Para quem queira ver os Buzzcocks, em Setembro vão estar em Espanha.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Ramones em Portugal 1980, o que resta do cartaz.




...continuando o assunto "Ramones em Portugal", hoje publico a imagem do que sobrou de um cartaz da pequena tour que os Ramones fizeram em Portugal, se alguém tiver a foto do cartaz completo e quiser pratilhar, rocknoliceu@gmail.com , procuro fotos do cartaz dos Eddie Hot Rods, The Clash, Stranglers 1978 e 1979, etc... concertos new wave/punk em Portugal até 1982.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Ramones em Portugal 1980, video



Aqui fica o video rarissimo que mostra os Ramones no backstage e em palco a tocar "Blitzkrieg Bop", tudo aponta para que tenha sido gravado durante o concerto de Cascais. Consegue-se ver por instantes o cartaz do concerto, onde aparece o nome dos Aqui d'el Rock como banda de abertura do concerto no Pavilhão Infante Sagres, algo que acabou por não acontecer,foram os UHF que acabaram por fazer a primeira parte desse concerto e dos outros dois em Cascais.

sábado, 11 de junho de 2011

Marky Ramone, à conversa





Marky Ramone esteve pela terceira vez em Portugal, e voltou a dar uma pequena conferencia antes do concerto, isto porque o mundo da música não é feito só de música.



É de valorizar musicos como Marky Ramone, que não se prendem aos tiques de rock n roll star, e não se importam de perder 30 minutos para dar umas de conversa.




A sala da Fnac estava bem composta, audiência ia desde o teenager ao fã de longa data, e alguns curiosos.




E a conversa não teve só um interlocutor, esteve também presente o vocalista da banda, o Michael Graves(ex. Misfits), Nuno Calado e o ex. vocalista dos Vicious Five.




A conversa decorreu num registo descontraído, com Marky Ramone a ser o principal alvo das perguntas, embora Michael Graves tenha tido também uma intervenção interessante na conversa.





Marky Ramone a certa altura da conversa, revelou que foi o único membro dos Ramones a ir ao hospital falar com Joey, e que este lhe disse para manter viva a chama dos Ramones.
E a conversa girou muito sobre a imprtância dos Ramones na música, o seu legado etc....




Houve tempo ainda para um momento descompressão, quando Marky Ramone arrota, justificando-se com "Nature Sound".




A conversa ficou-se por uns 20 minutos, houve ainda direito a uma pergunta por parte de uma pessoa da audiência, ficou por questionar ao Marky as incidências sobre a única vinda dos Ramones em Portugal, com 3 datas, de certeza que havia qualquer coisa de interessante para ouvir sobre esses 3 concertos em 1980.




Para quem não foi ao concerto e quer saber como foi, tem a review redigida pelo Billy, a ler:



terça-feira, 7 de junho de 2011

4ª feira dia 8 de Junho, Marky Ramone ao vivo e à conversa



Hoje 4ª feira, Marky Ramone regressa a Portugal para um concerto, no St Alquimista, mas antes estará à conversa na Fnac do Chiado, por volta das 18h, uma boa oportunidade para ouvir e trocar umas ideias.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Kadger Jaks - Bills Bills Bills , 1981






Uma das minhas últimas aquisições, foi o single dos britânicos Kadger Jaks, mais um grupo com descendencia directa do Punk. Linhagem essa que detecta-se logo com a música "Bills, Bills", assim de caras, é Ramones.



No lado inverso, a oferta já é outra, "32 Floors" é powerpop com uns toques de pub-rock, notória é a influência das sonoriades da british invasion dos anos 60, uma música na linha de uns Gorillas, Stukas...

"32 Floors"




quinta-feira, 26 de maio de 2011

Concertos: Legion of the Sadists (27 Maio-Loulé) , The Parkinsons (3 e 4 Junho)




Os concertos continuam escassos e de fraca qualidade, mas há excepções, então quem esteja pelo Algarve na 6ªfeira, dia 27 de Maio, tem os Legion of The Sadists(ex. The Sadists) a tocar no bafo de baco em Loulé. O concerto promete já que é a apresentação do novo album, por isso é de esperar energia e provocação a rodos.





Na próxima semana, temos os Parkinsons de volta aos palcos, com dois concertos, 3 de Junho no em Loulé e no sábado dia 4 de junho na Caixa Economica Operaria em Lisboa, com os Mata-Ratos a abrir as hostilidades.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Eddie Hot Rods, ser ou não ser Punk, eis a questão.






Decerto que já todos estamos fartos de ouvir as bandas rejeitarem influências, catalogações com x e com y, etc... é algo que se percebe, os Eddie Hot Rods foram uma banda que nunca se assumiu como Punk, chegando mesmo a evitar até certo ponto a ligação ao Punk.






Se esse associação foi benefica para os EHR, só eles podem responder, na minha modesta opinião, foi o Punk que catapultou a banda para uma exposição que dificilmente teriam se tivessem ficado pela tribo do Pub-rock.





Aliás aconteceu algo de inédito com os EHR em 1977 foram nomeados pelo NME com uma das bandas mais promissoras na categoria Punk e na categoria Pub-rock.
E falando em 1977, um dos anos mais importantes de toda a história da música, foi um ano bastante activo para os EHR, onde editaram o seu segundo album "Life on the Line" e uma mão cheia de singles.





Vou focar-me no album, "Life on the Line", começando por dizer, que é o "maior" album dos EHR, um disco encorpado, sem grandes desvios, onde a matriz continuava a ser o r&b rock n roll, músicas como "The Beginning Of The End" e "We sing..the cross", são um bom exemplo para entender as raizes dos EHR.


"Ignore them"







"Life on the Line" não se fica só pelo Pub-rock, é um disco que se move com grande destreza dentro do Punk em "Ignore them" e "Life on the Line", se calhar o melhor é dizer pub-rock "disfarçado" de Punk-rock.


"Don't believe your eyes"








Mas além do Punk, também há powerpop de primeira categoria, em "Don't Believe in your eyes" e "Quit Town", duas soberbas faixas, não esquecendo o hit "Do anything you wanna do", palavras para quê, uma daquelas músicas que todos deviam conhecer.






Os Eddie Hot Rods ficam ligados a história do Punk em Portugal, porque foram a primeira banda estrangeira a tocar em Portugal, já lá vão quase 33 anos, foi em 1978, altura em que saiu o album "Life on the Line" cá no burgo, como o devido atraso de 1 ano, o normal.





Para os cromos do vinil, o único aspecto de interesse da edição Portuguesa, é que não é em gatefold sleeve, como as restantes edições dos outros países.






Por fim de referir que 2011 é o ano em que os EHR comemoram os seus 35 anos de carreira, e para festejar, nada melhor que uma tour pela Europa, já têem várias datas marcas, ah claro Portugal não faz parte do roteiro dos EHR, para variar.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Ester Zoobes, uma artista com jogo de Synthura


Ester Zoobes, foi mais uma artista desconhecida do meio da new wave, com um único single "Callous World", de 1981, tinha tudo para singrar, mas a concorrencia era feroz.
O tema "Callous World" é um bastante orelhudo, a vocalização lembra-me um pouco a Lene Lovich.
Houve uma pequena divulgação do single pelos média Portugueses, tendo sido feitas duas edições do single "Callous World" com duas capas diferentes.
"Callous World"


segunda-feira, 16 de maio de 2011

10 Past 7 - Cracking Up , 1983


10 Past 7, banda natural da Irlanda do Norte, executavam uma new wave recheada de powerpop, a música que mais embriaga o ouvido é a "Eileen", powerpop super 3, a letra é que é uma pouco infantil, mas acaba por ter graça. De referir que este foi um dos últimos bons singles editados pela lendária Good Vibrations.



"Eileen"






"Cracking Up"