Poucos conhecem-no por António Ferrão, mas por Toy, a maioria dos autóctones já o reconhece como um dos representantes máximos da música ligeira ou brejeira. Toy e António Ferrão são a mesma pessoa, mas antes de ser Toy, António Ferrão teve uma incursão pela música Germânica com a banda Prestige. A aventura resultou num single bilingue, Berlin (na língua de Goethe) e Mini Saia, em Português para alemão ouvir. O disco não vem datado, mas tudo aponta para o inicio dos 80's, as apostas vão para o ano de 1982 ou 83 (no máximo).
Posto o disco a correr, somos presenteados com o tema, "Berlin", música engraçada na linha de Pub-rock com incrustados New Wave. Não sendo um tema de outro mundo, não moí os ouvidos mais exigentes, ouve-se. Segue-se o tema "Mini Saia", o instrumental não desilude, um powerpop-new wave recatado sem grande fulgor, o mesmo não se pode dizer da voz do António Ferrão, um timbre deslocado do registo instrumental.
Estávamos em 1982, uma altura em que ouvir falar de Punks em
Portugal era o mesmo que ouvir falar de uma espécie rara e em vias de extinção.
Desenganaram-se aqueles que pensavam que os Punks já tinham morrido, a
reportagem da revista “Mais” veio confirmar o pior dos receios, os Punks
estavam vivinhos da silva. A reportagem foi conduzida por Gil Montalverne, que encarna quase na perfeição o estilo de David Attenborough. Empreendeu uma viagem de “alto” risco ao
mundo hostil dos Punks, para poder relatar os seus hábitos alimentares,
comportamentais, sua indumentária, as suas relações com as demais tribos
urbanas….
Gil teve de ir a terreno, constatar os factos que estavam
relacionados com a espécie Punk, para isso deslocou-se a selva urbana Londrina,
meio habitat onde se podia encontrar os exemplares mais espalhafatosos da
espécie. Começou a sua expedição por King’s Road, na busca do Punk “perdido”, depara-se inicialmente com um exemplar, mas não, não era um Punk, mas
sim uma “futurista”, um subgénero de Punk mas mais aburguesado, isto nas
palavras do explorador. Mas não demorou muito para descobrir os Punks, claro,
com as devidas precauções resultantes de avisos prévios de possíveis roubos de
material fotográfico ou de violência.
O jornalista começa a questionar os
Punks, as perguntas giraram em torno do trivial: trabalho, nazismo, amor e
outras banalidades, as respostas foram evasivas. Não se pense que o trabalho do
jornalista fora fácil, além do risco de poder ter a sua integridade física em
perigo, o jornalista ainda sentiu a carteira a ficar mais leve a cada pergunta
que lançava, por que para acercar-se dos Punks e ganhar a sua confiança, teve
de ir desembolsando umas libras. No final do texto somos brindados por vários
remates, todos para a bancada do sensacionalismo e do moralismo. Em jeito de conclusão, esta reportagem é dos poucos trabalhos jornalísticos da época, que aborda a segunda vaga do Punk, a denominada Legião UK 82.
Já ai está o cartaz do Bastard Rock, a encabeçar o certame rockeiro, estão os míticos Eddie Hot Rods, considerados pelos melhores historiadores como a primeira banda "punk" a tocar em Portugal. É de esperar clássicos e mais clássicos, façam já as vossas listas de "músicas pedidas".
Para abrilhantar a noticia, uma foto dos Aqui d'el Rock, de 1978, com o cartaz do concerto dos Eddie Hot Rods com os Aqui d'el Rock como pano de fundo.
Depois desta converseta toda, que venham a música dos Eddie Hot Rods:
Deixando de lado o obscurantismo nacional, a resenha de hoje é dedicada a uma banda, D.N.A., por sinal também obscura. Existe pouca ou quase nenhuma informação acerca da banda, apenas que editaram um ep (4 temas) e duas cassetes. O EP que está na imagem é de 1983, foi editado pela Confidential Records sob tutela da SRT, uma editora que lançou muita banda obscura, de vários quadrantes, Punk ao NWOBHM. O som dos D.N.A. andava pelo Powerpop musculado com um pé no mod revival.
Pessoal de Lisboa e arredores, já podem adquirir o fanzine "O Alfinete", na loja de discos, Magic Bus, Calçada do Duque nº17A, perto dos restauradores e do chiado. Uma boa oportunidade também para ver as últimas novidades em vinil e cd.
Eis uma pérola das publicações musicais dos inícios dos 80's, de seu nome, "Som Único". A publicação tinha sede em Almada, a maioria dos textos eram assinados pela "Equipe", uma equipe que tanto escrevia sobre o António Moreno como sobre o Martial Solal.
O nº0, é de 1983, o mês fica para os astrólogos descobrirem. A revista fazia-se valer de um grafismo singelo, assente num formato A3, ocupando um total de 8 páginas.
A capa do Som único reflectia um pouco o caminho tortuoso pelo que a música Portuguesa caminhava, um autêntica salada russa untada por azeite "martelado". Vejamos, António Moreno (quem?), em destaque, Armando Gama e os locais "Roquivarios". O "recheio" da publicação promete, (hummm), ficamos a saber que o "...António Moreno não tinha descansado, desde que começará a cantar em dueto com a Sissi....", por entre anúncios ao "Talho 6" e ao restaurante "Xico Carreira", há umas resenhas a discos, escrevem mil e um maravilhas do álbum dos Xutos, 1978/82, escrevem sobre o grupo francês de synth-wave, Kas Product. Fica-se também a saber que para os Roquivários, "os piores instrumentalistas eram os UHF".
Devido a austeridade, o fanzine "O Alfinete" deixa de lado o colorido e passa apresentar-se a preto branco. Esta pequena mudança na altera em nada o conceito e o objectivo de continuar a dar cor ao Punk e seus afilhados. A impressão continua a ter qualidade e não desilude os mais exigentes. A todos interessados em receber uma cópia do "O Alfinete", é entrar em contacto, rocknoliceu@gmail.com
Cardápio do #5, 28 páginas, A5:
- Texto sobre o Glam-rock e Proto-Punk e respectiva discografia das edições Portuguesas.
- Entrevistas aos The Stiffs e aos Eskizofrénicos
- Biografia dos Opinião Pública, 2 páginas.
- Texto sobre o Roxy Club, clube Londrino ligado intrinsecamente ao Punk.
- Texto, "Festival Cascais Rock 1980, The Skids+999"
- Criticas aos novos discos, Clockwork Boys, La Stasi, Kidz next Door, Mother's Children, Los Chicos, Marching Orders, The Stiffs.
- Texto, The Heartbreakers "L.A.M.F."
- Punk na Polónia.
Estado Sitio, assim se chamava o fanzine, publicado por Paulo Borges, vocalista dos Minas & Armadilhas. Não sei se é o primeiro fanzine Punk Português, mas que tem um valor histórico isso é inegável. Graças ao blog Minas & Armadilhas, é possivel ver as duas páginas que componham o nº6 do "Estado Sitio", de 1979, a verificar no blog: http://minasarmadilhas.blogspot.pt/
Paralelamente ao Blog, que tem andado um pouco apagado, é verdade, continua o serviço público noutra plataforma, youtube, com a publicação de vídeos. Fica ai algumas amostras do canal Rock no Liceu.
Aston Hall, EP editado em 1980, punk/powerpop de primeira página.
Johnny Darke, single de 1979, um desconhecido que editou um single bastante catchy, pela Carrere, a mesma label dos Kidda Band e de muita banda obscura. Este single tem potencial para daqui a uns tempos andar nas want-lists de muita boa gente, já safei a minha cópia por um preço módico.
O melhor tema dos Proles, punk-rock de uma perfeição quase arrepiante, merecia ter sido o single do mês na Sounds, isto, se tivesse sido editado, é uma pena, uma bomba deste calibre não ter saído da cassete.
"Isobel", uma das melhores baladas que o Punk viu a nascer e que nunca foi editada, a este nível, só me lembro da malha "Run Forever" dos The Automatics, dois temas que foram injustamente esquecidos.
O recorte do dia, é a tabela do "Top" do programa Rock em Stock, referente a Junho de 1980. Interessante constatar que a maioria dos 10 lugares do Top foram ocupados por álbuns da turma do Punk e da New Wave. A começar pelo magistral "London Calling" dos Clash, que destronou os intragáveis Genesis. Outro pormenor engraçado é a inclusão do 3º álbum dos 999 no Top, "Biggest Prize in Sport", disco que nunca chegou a ser prensando em Portugal, somente saiu em Portugal um single retirado do álbum, "Trouble".
1,2,3,4 ....Playback, Acção, Grupo Musical, 3 ou 4 elementos imbuídos pelo espirito delitante, dançarinas automatizadas, apresentadores de índole duvidosa, alegria a rodos, juventude formosa e assepticamente rebelde, 30 minutos de um espectaculo social, fim.
Top of the Tops, o verdadeiro palco de ilusionismo musical, 3 minutos de fama ou de infâmia (ver Exploited), passagem frequente para as bandas e artistas das multinacionais do consumo. Enganam-se aqueles que pensavam que passar pelo ToTP seria um acto de contracção para qualquer banda anti-establishment, ou por miudinhos, criaria repulsa em qualquer banda PUNK. Pelo contrário, muitas foram as bandas do meio Punk a por os pés no palco dos Totp, foram poucas as bandas que recusaram tal dadíva, honra seja feita aos The Clash, que sempre assumiram que nunca fingiriam "tocar" no Totp. No caso dos Clash, houve mesmo uma bronca com a editora da banda, CBS, que à revelia da banda permitiu ao programa TOTP passar um video da banda a tocar ao vivo. E quando não havia videos para passar, havia as bailarinas de serviço, as Legs & Co, que faziam uma performance ao som de uma música, os Clash foram representadas algumas vez pelo corpo de baile do TOTP, exemplo foi o tema "Bankrobber". Para finalizar a relação amor-ódio, entre os Clash e o TOTP, o tema "London Calling", serviu de tema de pano de fundo na apresentação do genérico do primeiro programa de 1980.
Se houve bandas que nunca tocaram no TOTP por livre vontade, outras houve, que não foram "convidadas", exemplo maior, os Sex Pistols, grupo non grato pelo regime, só em 1996 é que se pôde ouvir John Lydon de viva voz, com os temas "Pretty Vacant" e "New York".
Fazendo rewind, a primeira banda Punk, ou melhor, a primeira banda ligada ao movimento PUNK, a tocar no programa, foram os The Jam, com o tema "In the City", os "não Punks" Eddie Hot Rods já tinham lá estado antes.
A partir de meados de 1977, começou a ser normal ver bandas Punk a usar o palco do TOTP, The Saints, Buzzcocks, Adverts, Stiff Little Fingers, Sham 69, Generation X, umas com actuações mais irreverentes que outras, para o pódio das melhores prestações ficam a prestação dos Saints com o tema "Perfect Day" e dos Sham 69 com o tema "Hurry up Harry".
No virar da década de 70, surgiram no TOTP, mais bandas Punk a fingir que "tocavam", Uk Subs, Angelic Upstarts, Cockney Rejects. Os Cockney Rejects na sua primeira ida ao TOTP, fizeram das suas, meteram-se com as bailarinas e ainda deram umas pingas nos Mods dos The Lambrettas.
Mas coube aos Exploited o trofeu dos "mais infames a aparecer no TOTP". Aparição ocorreu com o tema "Dead Cities", em 1981, uma prestação de 1.30, um combinado de poses iradas com petardos. Foram os ingredientes suficientes para uma chuva de chamadas para a BBC de pais preocupados com o futuro dos seus rebentos.
Mike Read, conhecido locutor/dj de rádio, que passou muito do seu tempo de radialista na Radio One (BBC). Durante o período do Punkismo, Mike Read editou 3 singles, um em nome pessoal, "Are you ready?", powerpop como linha condutora, o single ostenta uma fotografia do próprio à porta do Roxy Club. A segunda pedrada em forma de vinil, foi já sob a chancela de Trainspotters, com o mui aclamado "High Rise", tema que figura em algumas colectaneas Punk/Powerpop. Uma música que teve como base criativa o jingle do próprio programa de rádio do Mike Read. Resultando num tema punk pegajoso, no bom sentido claro, um clássico da fornada de 79 .
No mesmo ano 1979, é editado o 2º e último single dos Trainspotters, "Unfaithfull". Existe um CD que compila tudo o material punk/powerpop onde participa o Mike Read, ora como cantor principal ora como convidado, "70's 80's singles".
A cereja no topo do bolo, é a imagem da capa do suplemento "Sábado popular" de Maio 1981, onde surge o Mike Read acompanhado por duas beldades. A noticia referia que Mike Read tinha dirigido um coro para cantar no estádio de Wembley num encontro de hóquei feminino.
Já está à venda o número 5 do "O Alfinete". 1.70€ já com os portes, contacto: rocknoliceu@gmail.com
Como o prometido é devido, O Alfinete volta a carga, desta vez envolto em lantejoulas e aspergindo glitter (risos). O presente número, o quinto, apresenta, não sei se pela primeira vez, a discografia Marginal Portuguesa Glam-rock/Junkshop/Proto-Punk, um pequeno apanhado dos singles de bandas estrangeiras lançados em Portugal. Além disso, há uma biografia, senão a mais completa, é uma das mais completas da banda Portuguesa Opinião Pública, um texto sobre o primeiro e único Festival Rock Cascais 1980, uma entrevista a banda inglesa The Stiffs, entrevista aos Portuenses Eskizofrenicos, uma biografia dos algarvios Psycho Tramps, Clockwork Boys, The Heartbreakers "L.a.m.f.", Paralisis Permanente, Punk na Polónia, The Roxy Club, críticas a discos.... contacto: rocknoliceu@gmail.com
Sim já é oficial, os Eddie & The Hot Rods estão de volta a Portugal, 35 anos depois da primeira e única vez em Portugal. De relembrar que os Eddie Hot Rods são considerados a primeira banda ligada ao movimento Punk a tocar em Portugal, o concerto deu-se no Coliseu dos Recreios em Lisboa, 7 Julho de 1978, com os Aqui d'el Rock a abrirem as hostilidades.
Desta vez os Eddie Hot Rods estarão em Castelo Branco, no festival Bastard Rock, em Setembro.
Uma super banda antes do tempo, Uncle Po, banda nascida e criada em Bristol, 1976 foi o ano da fundação. Durante dois anos, a banda deu mais de 200 concertos, embora o ponto alto da curta carreira tenha sido a vitória no concurso "Battle of Bands" promovido pela Radio 1(BBC).
O primeiro prémio seria a gravação de um álbum, prémio que viria encolher para um só single, frustradas as expectativas iniciais da gravação de um álbum, a banda acaba por gravar o seu único single,"Use my Friends", título "sugerido" pela BBC, censurando assim o título original que seria "Screw my Friends".
O single saí em 1978 para o mercado de uma forma quase camuflada, sem involucro (leia-se capa), passando despercebido ao meio discográfico, resultado, as vendas foram muito fracas, tornando o single nos dias de hoje uma raridade. Falando propriamente do single, o tema "Use My Friends", new wave distinta, com uns teclados empertigados, fazendo vir à memória o nome dos The Stranglers, uma comparação que só abona a favor do disco. Lado contrário, temos "15 minutes", a música mais interessante, powerpop com travos à la Squeeze/ Joe Jackson.
Finada a banda, os seus membros espalham-se por outros projectos, Gavin King, forma os Private Dicks (banda entrevista no blog, a ler), Rob Williams(guitarrista) junta-se aos The Fans, e Helen Bevinngton adiciona o seu violino a formação dos Dexy's Midnight Runners.
A história do rock está cheia de personalidades, umas mais marcantes, outras nem por isso. Quando falamos de Pub-rock é inevitável referir os Little Bob Story e o seu front man, Little Bob, um rocker de palmo e meio, que faz jus ao velho ditado, "Os Rockers não se medem aos palmos". A caminhada dos Little Bob Story encetou em Havre, França, em 1974. O seu primeiro arremesso discográfico em formato LP surge em 1976, "High Time", um longa duração marcado pelos ditames do Pub-rock, um disco homogéneo sem falhas para os puristas do rock de Pub. No entanto, durante o ano de 1976, começa-se a sentir os primeiros abalos do terramoto "Punk-rock", abalos de magnitude 7.7 na escala richter. A banda não fica indiferente ao facto, e muda de ares, assinando pela novata "Chiswick Records", e lança no mesmo ano de 1976, um EP de 4 faixas, onde se sente que os blues ficaram encravados no Punk-rock.
A matriz Bluesiana apancalhada manteve-se na elaboração do segundo LP , "Off the Rails", disco com chancela da Chiswick. E para provar que a ligação ao Punk não era uma questão de moda, os Little Bob Story integram o cartaz do segundo festival Punk de Mont-de-Marsan, 1977.
Como sinal de maturidade rockeira, os Little Bob Story editam o seu primeiro álbum ao vivo, em 1978, desta vez sob a linha editorial da multinacional RCA. É um disco que capta ao mais ínfimo pormenor a pujança da banda em palco, tal qual uma lente de um microscópio.
No mesmo ano sai outro álbum de estúdio, "Come see me", com uma capa em tom erótico tipo cheesecake (lendo assim, até parece um título de uma receita de doçaria). Com um som cada vez mais apurado, os Little Bob Story vão conquistando terreno no mundo do rock, tornando-se numa das maiores bandas de rock Francês.
Mas seria preciso esperar mais dois anos para ver a luz do dia o disco de consagração (na modesta opinião do editor deste modesto blog) dos Little Bob Story, refiro-me ao LP "Light of my Town". Um álbum onde o Punk-rock se esconde em becos, fazendo sobressair temas de rock mais melódico, com influências do early rock n roll ( "Bus Stop" é disso exemplo). O ritmo rockeiro vai-se revezando com baladas, algumas com uma clareza brilhante, exemplo "Golden Jail", a "baladona" do disco e quanto a mim, uma das grandes baladas do Rock. No álbum notam-se alguns embutidos Clashianos como "Switchblade Julie" e "Song for the Blind", o tema forte do lado B, rápido e certeiro, com uma melodia esguia, que nos obriga a ir no seu encalço, o tema mais próximo do punk-rock.
Pode-se pensar que este seria o álbum de "fim de festa", mas não, porque os Little Bob Story voltam à carga com um álbum "Vacant Heart" de 1982, celebrando o regresso da banda à cave do Puro Pub-rock.
O álbum tem temas fortes, como o "She's Mine", uma mistura de Slade com 999, puro punk-rock. A partir daí a carreira da banda foi pautando-se por mais concertos e mais discos, acabando em 1989. Hoje em dia Little Bob continua nas andanças rockeiras, mantendo a sua carreira a solo.
Brindemos ao Rock n Roll !
Nota de rodapé, os Little Bob Story chegaram a ser anunciados em 1983 na tour dos Dr Feelgood em Portugal, acontecimento que não se concretizou.
A nível de discografia, os Little Bob Story lançaram 3 Lp's em Portugal, "Live" 1978, "Light of my Town" 1980 (existem edições promocionais deste disco) e o "Vacant Heart" 1982.
O Festival cinema Indie Lisboa exibe esta semana o filme "Nothing can hurt me", um filme/documentário sobre a banda Big Star, um dos nomes cimeiros do Powerpop. Primeira exibição será na 4ªfeira dia 24 Abril às 21.45 no cinema S. Jorge.
Este sábado dia 13, há concerto Punk-rock, às 22h00 em ponto tocam os Cavalaria 77 como homenagem ao nosso amigo Zé Litro que faleceu. Cavalaria 77 são um projecto com o vocalista de Clockwork Boys mais amigos do Bairro da Ajuda e ás 22h30 em ponto começa o concerto dos Clockwork Boys.