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terça-feira, 19 de novembro de 2019

Das Schnitz , a reedição de um dos discos mais raros do Punk Inglês

Acaba de sair a reedição oficial do EP da banda Inglesa, Das Schnitz. Edição limitada, vinil colorido, contacto: rocknoliceu@gmail.com ou https://differentclassrecords.bandcamp.com/album/das-schnitz-4-a-m-ep



The band whose records had no sleeves!!!

If you find that weird, then the name of the band will not help things further -
Das Schnitz were meant to be called Da Schnitz, because of The Ramones, who were on occasion referred To as “Da Ramones”. Das Schnitz were formed in 1977 by four school pals - Nadi Jahanggiri (Guitar), Kevin Perry (drums), Tim Dodge (vocals) and Stu Gordon (bass). Impressed by the Buzzcocks DIY ethics, they never looked for a record deal. Instead they went on to press 533 copies of their 3 track ep “4 AM” themselves to sell in local record shops.
The band recorded the 3 songs in Swan Street Studios in hour and a half!
The sleeves were a combination of DIY budget restrictions and Dadaism reminiscences. After a photoshoot with a friend, they found the budget wouldn’t stretch as far as the printers!
Instead they purchased a job lot of picture from a jukebox record supplier in the local market - lots of empty sleeves, screaming for a spot of indelible marker graffiti !
Their marker pens didn’t hold back - if the record was in a jukebox in Torquay, the chances to be due a Das Schnitz make over job were high - The Jam, Chic, Dr Hook...they all got it...Chaka Khan label threaten to sue Das Schnitz for using one of her sleeves (what were they up to in Torquay remains a mystery). The record was sold in Torquay record shops, without much fuss...
The band split up in 1979 and reformed for a reunion gig in 2009...
10 years later, 1,283 miles away, the iconic Punk-rock ep “4 AM” is being released in a limited edition of 3 coloured vinyl - red, white and balck vinyl - and needless to say, in its own unique sleeve by Different Class Records (Lisbon, PT).

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

The Message, uma mensagem de bom ano de 2015.

De regresso e logo no primeiro dia do ano de 2015, talvez um bom tónico para fazer renascer o blog. É altura de pegar num single que poucos conhecem. Lançando às feras em 1981, o single é obra dos The Message, ilustres desconhecidos, ingleses de gema da zona de Yorkshire. Os The Message foram uma das muitas bandas que utilizaram os préstimos da SRT (editora que merece menção no último numero do O Alfinete) para prensar o disco. O som praticado pelo grupo reflecte a tendência da época, um post-punk competente, com alguns bons rasgos no tema "Empty Promise", fazendo uso das inevitáveis comparações, meto os The Message na mesma sala de aula dos X-Defektors, dos Scars e dos Sabotage. À boa maneira DIY a capa é uma fotocópia num papel bem reforçado, há cópias onde alguns espaços em branco encontram-se pintalgados por caneta de feltro, já vi cópias em que impera o vermelho e noutras o azul. O disco tem o rótulo de raro, há quem peça uma fortuna por um exemplar, mas com alguma perseverança é possível que o encontre perdido no ebay e consiga-o por um preço bem razoável.


Formação dos The Message:


Norman: Guitarra; Dave: bateria; Mazz: baixo; James- voz.
https://www.youtube.com/watch?v=rEr0DPDC8Ro






quinta-feira, 23 de maio de 2013

Playback enraivecido



1,2,3,4 ....Playback, Acção, Grupo Musical, 3 ou 4 elementos imbuídos pelo espirito delitante, dançarinas automatizadas, apresentadores de índole duvidosa, alegria a rodos, juventude formosa e assepticamente rebelde, 30 minutos de um espectaculo social, fim.

Top of the Tops, o verdadeiro palco de ilusionismo musical, 3 minutos de fama ou de infâmia (ver Exploited), passagem frequente para as bandas e artistas das multinacionais do consumo. Enganam-se aqueles que pensavam que passar pelo ToTP seria um acto de contracção para qualquer banda anti-establishment, ou por miudinhos, criaria repulsa em qualquer banda PUNK. Pelo contrário, muitas foram as bandas do meio Punk a por os pés no palco dos Totp, foram poucas as bandas que recusaram tal dadíva, honra seja feita aos The Clash, que sempre assumiram que nunca fingiriam "tocar" no Totp. No caso dos Clash, houve mesmo uma bronca com a editora da banda, CBS, que à revelia da banda permitiu ao programa TOTP passar um video da banda a tocar ao vivo. E quando não havia videos para passar, havia as bailarinas de serviço, as Legs & Co, que faziam uma performance ao som de uma música, os Clash foram representadas algumas vez pelo corpo de baile do TOTP, exemplo foi o tema "Bankrobber". Para finalizar a relação amor-ódio, entre os Clash e o TOTP, o tema "London Calling", serviu de tema de pano de fundo na apresentação do genérico do primeiro programa de 1980.

Se houve bandas que nunca tocaram no TOTP por livre vontade, outras houve, que não foram "convidadas", exemplo maior, os Sex Pistols, grupo non grato pelo regime, só em 1996 é que se pôde ouvir John Lydon de viva voz, com os temas "Pretty Vacant" e "New York".
 Fazendo rewind, a primeira banda Punk, ou melhor, a primeira banda ligada ao movimento PUNK, a tocar no programa, foram os The Jam, com o tema "In the City", os "não Punks" Eddie Hot Rods já tinham lá estado antes.

 A partir de meados de 1977, começou a ser normal ver bandas Punk a usar o palco do TOTP, The Saints, Buzzcocks, Adverts, Stiff Little Fingers, Sham 69, Generation X, umas com actuações mais irreverentes que outras, para o pódio das melhores prestações ficam a prestação dos Saints com o tema "Perfect Day" e dos Sham 69 com o tema "Hurry up Harry".





No virar da década de 70, surgiram no TOTP, mais bandas Punk a fingir que "tocavam", Uk Subs, Angelic Upstarts, Cockney Rejects. Os Cockney Rejects na sua primeira ida ao TOTP, fizeram das suas, meteram-se com as bailarinas e ainda deram umas pingas nos Mods dos The Lambrettas.

 Mas coube aos Exploited o trofeu dos "mais infames a aparecer no TOTP". Aparição ocorreu com o tema "Dead Cities", em 1981, uma prestação de 1.30, um combinado de poses iradas com petardos. Foram os ingredientes suficientes para uma chuva de chamadas para a BBC de pais preocupados com o futuro dos seus rebentos.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Kidz Next Door, em breve nas ruas.

Falta pouco para o album homonimo dos Kidz Next Door sair para as ruas. Um album que reune gravações de demos e temas ao vivo, incluindo as duas músicas do single "What's it all about" de 1979.
O registo sairá só no formato CD, com um total de 14 músicas, a editora é a 1977 Records, e tudo aponta para que esta edição seja uma das melhores do ano 2011. Resumindo um pouco o historial dos KND, era a banda do irmão mais novo do Jimmy Pursey, Robbie Pursey, era o vocalista de serviço. No pouco tempo de vida, a banda, partilhou o palco com os Cockney Rejects, The Jam, The Clash. O som dos KND caracterizava-se por um Oi! Punk-rock que aliava a dureza das ruas com a melodia, clássicos para "singalongar" durante uma tarde de copos.

Medley do album:


Medley das musicas ao vivo do album:

terça-feira, 19 de abril de 2011

Exile, 1977 sem taxas




1977, o ano da consolidação do movimento Punk, viu e ouviu um ep de uma banda escocesa, os Exile, uma das primeiras bandas Punk da escócia.


O fragmento em 45 velocidades continha 4 pedaços de Punk/pub-rock. Os Exile são mais uma prova do que o Pub-rock esteve intimamente ligado a explosão do Punk, uma das principais influências para as bandas que começavam a surgir em 1976 e 1977. Até porque muitas bandas conotadas com o Pub-rock renderam-se ao Punk, caso dos Kursaal Flyers.


Dos 4 temas, destaco a música "Fascist DJ", tema mais tarde incluido na colectanea "Nova Vaga", editada pela Warm Records.