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segunda-feira, 22 de março de 2021

Já à venda Razor Kids (Faro) punk rock num split EP com Randy Savages (UK)

 Acaba de ser editado um single split EP em vinil com os Portuguese, Razor Kids (banda de Faro), no outro lado do single estão os Londrinos , Randy Savages, (Londres, UK).

4 temas de puro punk rock n roll. Edição limitada a 300 cópias, com duas capas alternativas.

A edição é em conjunto pela Different Class Records (Lisboa) e V&L fanzine (Brasil)
para obter uma cópia, o contacto da editora: rocknoliceu@gmail.com , ou no bandcamp: https://differentclassrecords.bandcamp.com/





sábado, 8 de agosto de 2020

MATA RATOS - Sente o Ódio - reedição em vinil - já à venda

 Já se encontra no mercado a reedição do álbum de 1997 dos Mata Ratos , "Sente o Ódio", numa edição limitada a 350 cópias, vinil preto com insert com as letras das músicas. Interessados em obter uma cópia, o preço é de 17€ mais portes, o disco também está disponível no site Discogs, o contacto: rocknoliceu@gmail.com ou por facebook: https://www.facebook.com/differentclassrec/





terça-feira, 19 de novembro de 2019

Das Schnitz , a reedição de um dos discos mais raros do Punk Inglês

Acaba de sair a reedição oficial do EP da banda Inglesa, Das Schnitz. Edição limitada, vinil colorido, contacto: rocknoliceu@gmail.com ou https://differentclassrecords.bandcamp.com/album/das-schnitz-4-a-m-ep



The band whose records had no sleeves!!!

If you find that weird, then the name of the band will not help things further -
Das Schnitz were meant to be called Da Schnitz, because of The Ramones, who were on occasion referred To as “Da Ramones”. Das Schnitz were formed in 1977 by four school pals - Nadi Jahanggiri (Guitar), Kevin Perry (drums), Tim Dodge (vocals) and Stu Gordon (bass). Impressed by the Buzzcocks DIY ethics, they never looked for a record deal. Instead they went on to press 533 copies of their 3 track ep “4 AM” themselves to sell in local record shops.
The band recorded the 3 songs in Swan Street Studios in hour and a half!
The sleeves were a combination of DIY budget restrictions and Dadaism reminiscences. After a photoshoot with a friend, they found the budget wouldn’t stretch as far as the printers!
Instead they purchased a job lot of picture from a jukebox record supplier in the local market - lots of empty sleeves, screaming for a spot of indelible marker graffiti !
Their marker pens didn’t hold back - if the record was in a jukebox in Torquay, the chances to be due a Das Schnitz make over job were high - The Jam, Chic, Dr Hook...they all got it...Chaka Khan label threaten to sue Das Schnitz for using one of her sleeves (what were they up to in Torquay remains a mystery). The record was sold in Torquay record shops, without much fuss...
The band split up in 1979 and reformed for a reunion gig in 2009...
10 years later, 1,283 miles away, the iconic Punk-rock ep “4 AM” is being released in a limited edition of 3 coloured vinyl - red, white and balck vinyl - and needless to say, in its own unique sleeve by Different Class Records (Lisbon, PT).

sábado, 13 de abril de 2019

Jonzip (The Zips) + Razor Ramon (Psycho Tramps) (Vinil) + Fanzine

Disponível a um preço especial EP (Vinil 3 temas) + Fanzine (Alfinete) 8€ já c portes para todo o país.
Acaba de ser editado um EP (vinil com 3 temas) do projecto Luso-Escocês Jonzip (The Zips) Razor Ramon (Psycho Tramps). Um single que permite uma viagem pelo Punk-rock à la 77 passando pelo Rock n Roll. Três temas que mostram que ainda é possivel nos dias de hoje gravar um bom disco Punk rock n Roll, se o tema Truth or Dare é uma ode a todos Punks e Rockers da primeira geração, já Motor Mouth é uma injeção de puro rock n roll, um verdadeiro nitro para motores do antigamente. Party Animal é elixir para os corpos mais dormentes.
O ep marca também a estreia a nivel editorial da Different Class Records, editora sediada em Lisboa.
O disco já se encontra à venda em alguns espaços fisicos, Porto Calling (Porto) , Drogaria Central (Almada), também está disponivel via postal a partir do email: rocknoliceu@gmail.com
https://www.youtube.com/watch?v=-xBlK_5lrAk


terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

Jonzip EP (Vinil) + Fanzine (Alfinete) preço especial

Promoção EP (3 temas, vinil) Jonzip Razor + Fanzine (O Alfinete) portes incluídos. 8€ , transferência bancaria ou paypal , contacto, rocknoliceu@gmail.com

terça-feira, 15 de janeiro de 2019

TV Personalities - irreversivelmente bom.

Sempre que me referia aos TV Personalities, e em especial ao disco "Mummy your not watching me", associava a excelsitude de um disco Pop, daqueles em que a matriz está tão polida que é possível ver o rosto do nosferatu reflectida, banhado num recipiente cheio de ácido. Pode parecer à primeira vista uma associação mais que previsível atendendo ao passado farmacêutico de Dan Treacy, mentor dos TvP's. Mas tudo não passa do uso a avulso de uma analogia, talvez, fruto unicamente da música produzida pelo grupo, pondo de lado o uso e abuso de substâncias ilícitas.



Escutando "Mummy your not watching me" os nervos sensoriais são assomados por sentimentos díspares. Se podemos sentir algum conforto com o sunshine pop dos sixties degenerado num género (ou géneros) que ainda estava para ser inseminado, Twee ou C86 dizem eles. Sentimentos (o que referi anteriormente e os que vou referir mais adiante) esses que vão ganhando expressão em temas como "Where the rainbow ends" ou "Mummy Your Not Watching Me".


 Outros sentimentos, como o estremecimento, são provocados por uma amálgama de quietude orgânica, um híbrido de new age com psicadelismo esfarelado que se sente a cada passagem da agulha pelas estrias de "Mummy Your Not Watching Me".
Sintomas acicatados por composições muzakianas, como "David Hockney's Diaries" ou "Adventure Playground". Duas urdiduras sonoras capazes de instigar motins em espaços fechados. Resultado de uma cadência quase febril onde uma escaleta lança as quotas de destruição para cada amotinado.



Mas não pensemos que tudo é metafísico em "Mummy....". Já que também é nos posto à disposição músicas de corpo inteiro, com refrões orelhudos, "Paint by Numbers" é disso um exemplo. Tema que podemos colocar na prateleira do Powerpop ou mesmo do Mod Revival. Também há temas que alimentam a alma, "'Scream Quietly", consegue na perfeição estofar almas vazias e prepará-las para o difícil dia-a-dia.


O imaginário dos 60's televisivo, que tanto pode ir desde o "Doctor Who" ao "Captain Scarlet" é algo que circula pelo disco à mesma velocidade que circula as substancias ilícitas pelo sangue. Os pozinhos dos sixties surgem sob a forma de jingle de fecho de programa infanto-juvenil em "Lichtenstein Painting", ou "Brian's magic car", música com todos apetrechos para acompanhar um seriado de aventuras e desaventuras urbanas.



A catarse chega sob a forma de um amor perdido, "Where the rainbow ends". Registo que tem todo o direito em figurar numa colectanea romântica low budget, bem enfiada no meio do alinhamento, seria um tema que passaria bem, por engano do assistente de produção claro está, numa edição do "Oceano Pacífico" na RFM.


Já borrei a pintura, mas como falo na terceira enviusada pessoa, foi como tivesse sido outro a proferir tais encómios, volto mais tarde com um texto sobre o barroco pop.



Lisboa, final de tarde, Inverno de 2007, numa breve passagem por uma loja de discos, por entre muito lixo vinílico, deparo-me com "Mummy your not watching me", sim não estava em Excelente estado, muito menos em Muito Bom estado. Pode-se dizer que o disco adquiriu por osmose toda a acidez revigorante da música dos TV Personalities. Riscos que só por si dão valor ao objecto em causa (disco de vinil), num género de "quanto mais me riscas mais eu toco melhor", se fosse um disco dos Squeeze de certeza que a agulha do gira-discos saltaria do "Cool for Cats" para ir logo para "Up to Junction", mas como estamos a falar de Tv Personalities o disco segue o seu caminho impávido e sereno, abençoado disco.
 
 

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Boredom City Radio - 3º Round - Duelo de Titãs

Já disponível o novo programa Boredom City Radio, 42 minutos de raridades do universo New Wave/Rock Tuga/Powerpop/Punk/NWOBHM ,














https://www.mixcloud.com/BoredomCity/duelo-de-titãs-3o-round-boredom-city/





segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Tilt- Ideias, ou a falta delas. 1982

Um registo parco em ideias, sem a consistência de um álbum solido, gravado e produzido em quatro tempos. Os quatro temas presentes no 12'' resumem-se a um rock que se ia definhando ao mesmo ritmo que o "Boom" do rock Português ia-se esfumando. Sem a confusão de quem quer mostrar serviço, tipo rock hero que acorda para a vida, o disco pauta-se por um minimalismo criativo, na esteira duns estéreis Taxi, os "Taxistas" do chiclete já bem mascado. Pop sofrível, que induz um ritmo sonolento, onde a guitarra foi de férias, a produção é nula ou quase nula, não admira, produção by Helena Cardinali (não sei se era acrobata de circo) mas pouco jeito tinha para a coisa.

Deste pedaço de vinil falhado salva-se a capa, imagem de um túnel onde o sinal das Ideias fica-se pelo hall de entrada. A capa do registo pode elevar a bandeirada, o que pode levar ao engano os mais acérrimos chauvinistas do rock Português.

Consciencializem-se que será mais um disco para preencher espaço na prateleira, feito de papel frágil e leve, o espaço físico que vai ocupar será diminuto tal e qual o espaço etéreo caso seja sufragado alguma vez pelo gira disco. Longe de querer sentenciar a banda, pese "Ideias" (ou falta delas) tenha sido o estertor de uma banda que prometeu no inicio da sua carreia, esculpindo o seu caminho com um rock ousado e bem suado, os 6 ases dos flippers não se ficavam pelo rock clean perfect.

 Tinham sangue na guelra, aquilo a que chamamos rock de prontidão e que permite-nos, nos dias de hoje catalogar os Tilt como uma banda "quase" punk rock. Dois singles que estão no pódio dos melhores sete polegadas brotados nos inícios dos oitentas, "Só quero Rock" e "Bolinhas de sabão".
Das canetas nasceram letras, que misturavam mortos vivos desta "vida", flipando logo de seguida com os "tilts" nocturnos, típicos dos salões de jogos em que a diversão era mote. Letras que acabavam em silhuetas deformadas pelas paredes espelhadas de um qualquer café do Marquês, onde o dia a dia fintava-se com uns fumos de erva.

" A vida é só Bolinhas, bolinhas que transformam seres esquálidos em Playboys, Bolinhas de sabão que lavam tudo, até este País." André Nascimento 2016

terça-feira, 23 de abril de 2013

Little Bob Story, a banda do pequeno Bob.

 
A história do rock está cheia de personalidades, umas mais marcantes, outras nem por isso.
 Quando falamos de Pub-rock é inevitável referir os Little Bob Story e o seu front man, Little Bob, um rocker de palmo e meio, que faz jus ao velho ditado, "Os Rockers não se medem aos palmos". A caminhada dos Little Bob Story encetou em Havre, França, em 1974. O seu primeiro arremesso discográfico em formato LP surge em 1976, "High Time", um longa duração marcado pelos ditames do Pub-rock, um disco homogéneo sem falhas para os puristas do rock de Pub. No entanto, durante o ano de 1976, começa-se a sentir os primeiros abalos do terramoto "Punk-rock", abalos de magnitude 7.7 na escala richter. A banda não fica indiferente ao facto, e muda de ares, assinando pela novata "Chiswick Records", e lança no mesmo ano de 1976, um EP de 4 faixas, onde se sente que os blues ficaram encravados no Punk-rock.
A matriz Bluesiana apancalhada manteve-se na elaboração do segundo LP , "Off the Rails", disco com chancela da Chiswick. E para provar que a ligação ao Punk não era uma questão de moda, os Little Bob Story integram o cartaz do segundo festival Punk de Mont-de-Marsan, 1977.
Como sinal de maturidade rockeira, os Little Bob Story editam o seu primeiro álbum ao vivo, em 1978, desta vez sob a linha editorial da multinacional RCA. É um disco que capta ao mais ínfimo pormenor a pujança da banda em palco, tal qual uma lente de um microscópio. 

No mesmo ano sai outro álbum de estúdio, "Come see me", com uma capa em tom erótico tipo cheesecake (lendo assim, até parece um título de uma receita de doçaria). Com um som cada vez mais apurado, os Little Bob Story vão conquistando terreno no mundo do rock, tornando-se numa das maiores bandas de rock Francês.

Mas seria preciso esperar mais dois anos para ver a luz do dia o disco de consagração (na modesta opinião do editor deste modesto blog) dos Little Bob Story, refiro-me ao LP "Light of my Town". Um álbum onde o Punk-rock se esconde em becos, fazendo sobressair temas de rock mais melódico, com influências do early rock n roll ( "Bus Stop" é disso exemplo). O ritmo rockeiro vai-se revezando com baladas, algumas com uma clareza brilhante, exemplo "Golden Jail", a "baladona" do disco e quanto a mim, uma das grandes baladas do Rock. No álbum notam-se alguns embutidos Clashianos como "Switchblade Julie" e "Song for the Blind", o tema forte do lado B, rápido e certeiro, com uma melodia esguia, que nos obriga a ir no seu encalço, o tema mais próximo do punk-rock.


Pode-se pensar que este seria o álbum de "fim de festa", mas não, porque os Little Bob Story voltam à carga com um álbum "Vacant Heart" de 1982, celebrando o regresso da banda à cave do Puro Pub-rock.

O álbum tem temas fortes, como o "She's Mine", uma mistura de Slade com 999, puro punk-rock. A partir daí a carreira da banda foi pautando-se por mais concertos e mais discos, acabando em 1989. Hoje em dia Little Bob continua nas andanças rockeiras, mantendo a sua carreira a solo.
Brindemos ao Rock n Roll !

Nota de rodapé, os Little Bob Story chegaram a ser anunciados em 1983 na tour dos Dr Feelgood em Portugal, acontecimento que não se concretizou.
A nível de discografia, os Little Bob Story lançaram 3 Lp's em Portugal, "Live" 1978, "Light of my Town" 1980 (existem edições promocionais deste disco) e o "Vacant Heart" 1982.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Giggles, Glam FC 3ª divisão

Voltando à carruagem do Glam-rock, hoje o destaque vai para uma banda desconhecida, praticantes de um glamrock/junkshop. Os Giggles arremesaram para o mercado 4 singles e um test-press(nunca oficialmente editado). Um percurso igual a muitas demais bandas do seu campeonato, sem grande brilhantismo por conseguinte sem grande sucesso (embora não seja regra, houve muita boa banda nunca granjeou o devido sucesso, exemplos são tantos que nem vale a pena dizer). Mas da fornada dos Giggles há a reter alguns temas interessantes, aqui vai as faixas que eu recomendo a todos fãs de glam, proto-punk e afins:
Para os coleccionadores de artefactos em vinil, há um single dos Giggles, "Maria(enchiladas song)" editado em Portugal em 1974, curiosamente o single de estreia dos Giggles. A restante discografia dos Giggles, 1975 "Glad To Be Alive", 1976 "Just Another Saturday Night" e por fim em 1977 "Reaching Out" editado em plena euforia Punk, os Giggles foram uma das muitas vitimas do PUNK.

domingo, 18 de novembro de 2012

Capas Insólitas: Damned & Eddie Hot Rods

 
Se formos fazer uma lista de discos raros do Punk rock Inglês, este não falha essa lista, refiro-me a celebre edição do Lp dos Damned, "Damned Damned Damned", onde na contracapa está uma foto dos Eddie Hot Rods, acompanhado por um autocolante da editora, a pedir desculpas pela troca da fotografia, é que no lugar da foto dos Eddie h.R. deveria estar uma foto dos Damned a tocar ao vivo. E podia-se pensar que tudo devia-se a um erro de fábrica, mas não, foi tudo deliberado, numa acção de marketing da Stiff Records, que permitiu que tivesse existido publicidade por parte dos media ao disco devido a esse "erro".
Esta edição "especial" que foi limitada a 2000 cópias é hoje em dia bastante procurada, chegando facilmente a passar as 100 libras podendo chegar as 300 libras, dependendo da capa da frente, é que existem cópias onde a capa da frente também é diferente da originalmente concebida para o mercado.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Ricky Wilde, é de pequenino que se torce o Glam.

Ouvindo o sobrenome Wilde, vem logo à memória Kim Wilde, e não é que o Ricky é o irmão mais novo da Kim. Lançando no mundo musical aos 11 anos pela mão de Jonathan King(produtor e editor), Ricky Wilde era resposta Inglesa aos fenomenos popularidade teen americanos, The Osmonds, David Cassidy.... Ricky Wilde editou um total de 6 singles, dois dos quais foram prensados em Portugal, ""Do It Again, a Little Bit Slower" e "I Wanna Go to a Disco", este último também foi editado em Angola.  Passados 6 anos de interregno, em 1980 Ricky Wilde tenta regressar as lides musicais, indo para estúdio gravar musicas para um possível album, uma desses temas, "Tearaway" teve a participação da sua irmã mais velha, Kim Wilde, tema que nunca foi editado na altura e só em 2002 é que foi incluido num CD. E foi a partir dessa gravação, que Kim Wilde foi convidada pelo responsável da Rak Records para gravar um single, o tema seria "Kids in America", tema composto pelo irmão Ricky e pelo pai Marty Wilde. (temas retirados do blog Music on Vinyl)

sábado, 4 de agosto de 2012

A colectanea do Kustom(e)...

Nota: Este disco não é aconselhável a pessoas insensiveis.

Uma colectanea íntitulada de "Coração & Estrelas" não inspira nenhuma confiança, é o que acontece com esta colectanea de 1982. Um disco pegajoso, pop/disco da pior estirpe que se possa imaginar, a razão pela qual escrevo sobre este disco, é que vem incluido no menu uma banda bastante rara de Powerpop, os The Kustom. Mas como não poderia deixar de ser, do single dos The Kustom, o tema eleito para figurar nesta intragavel colectanea foi logo o pior tema do unico single, "Let the girl dance", deixando nos curros o lado B,"Arrested"
, esse tema sim, merecedor de integrar um Powerpeals ou Shake Some Action. É escusado falar sobre as restantes bandas e músicos que integram esta lastimavel edição da Gira, não se escapa nada.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Descubra as diferenças.....Sex Pistols


Já é mais que sabido que o único single Português dos Sex Pistols, "Silly Thing", é considerado a joia da coroa das edições Punk em Portugal. Agora poucos sabem é que existiram duas edições desse single, cuja a diferença está na label dos discos, a primeira edição a label é azul a segunda edição é verde. Outro single em que aconteceu o mesmo, com duas edições, foi o single dos DEVO - "Gut Feeling".

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Discoberta, Metro e uma obsessão chamada Christine


Já falei dos Metro faz algum tempo, a razão pela qual volto a falar da banda é o que descobri recentemente que o single "Christine" de 1979 foi somente editado em Portugal.
 Mas o poder de Christine não ficou-se só pelo single, mereceu também dose dupla no Lp da banda, constituindo um erro de prensagem que torna peculiar a edição Portuguesa, assunto retratado anteriormente no blog.

Mais uma curiosidade relacionados com os Metro, é a edição Portuguesa do primeiro album dos Metro, de 1976, em Portugal já nos finais dos anos 70. Uma edição semi-oficial, deduzo que seja o termo mais adequado, visto que não há referência a nenhuma editora Portuguesa, a capa roça a indolência tipica de muitas edições portuguesas, pegar em capas já editadas e dar um tratamento primário, logo a foto da capa tem uma formação que não corresponde a formação que gravou o album, e ainda levou com a etiqueta disco. A banda ainda tocou em Portugal em 1979.

"Christine"

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Discoberta: Alberto Y Lost Trios Paranoias, o único single Português


Descobri recentemente que o single, o único, dos Alberto Y Lost Trios Paranoias editado em Portugal em 1978, tem algumas particularidades que diferem do single originalmente editado em Inglaterra. Logo a primeira diferença é que a edição inglesa é um duplo single, a Portuguesa é apenas um, a capa Portuguesa não é mais do que o interior do gatefold sleeve Inglês.
O single Português inclui as musicas do primeiro dos dois singles da edição Inglesa, lado A "Heads Down, no nonsense, mindless boogie", e no lado B "Thank You". O single foi editado pela RPE, que era a editora encarregue do catalogo da Logo Records.







Pegando no assunto da Rpe/Logo, existe outro single(ep 3 temas), editado em Portugal, Blazer Blazer, praticantes de outra sonoridade, NWOBHM, "Cecil B. Devine"não é um mau tema de todo, não sou grande adepto do NWOBHM, só me diz alguma coisa quando misturado com Punk ou Powerpop.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Discoberta: Sexy Covers


Capas com raparigas prendadas em poses sensuais é receita garantida. Nos anos 70 era pratica corrente, editar discos de qualidade duvidosa com capas apelativas, muitos dessas edições levavam ao engano os mais distraidos, porque eram discos de versões de grupos conhecidos, e muitas vezes só vinha referido que eram versões em letras minusculas.
Outro factor que permitiu a venda em larga escala deste tipo de discos, foi o seu preço, era sempre mais barato que o disco da banda original.

Portugal país de parcos recursos, não escapou a este tipo de edições, a editora Orfeu lançou muito destes discos. Desse lote, há dois discos que tem "algum" interesse, uma colectanea com os maiores exitos da new-wave da altura, embora o disco não venha datado, presumo que seja de 1979.

"Rock Hard" (cover da Suzy Quatro)
















Não se sabe quem é que gravou as versões, são um total de 11 músicas, versões dos Madness, Police, Rolling Stones, Blondie, Ramones e Suzy Quatro. O interesse reside na versão "Rock Hard", com uma roupagem punk-rock a lembrar Ramones, e a versão de "Rock 'n'roll High School" dos Ramones, que não difere muito do original, mas uns bons furos abaixo.

"Rock'n'roll High School" (cover dos Ramones)














Já o LP dedicado aos Blondie, é uma quase perfeita replica do original, então ao nível da voz é muito parecido com a voz da Debbie Harry. Sairam também uns singles com versões dos Blondie, Boomtown Rats.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Wire - Mannequin , 1977




Em 1978 já com um ano e tal de atraso, começam a surgir no mercado Português as primeiras edições Punk. O single(ep) "Mannequin" dos Wire editado em Portugal em Março de 1978, foi um dos poucos singles Punk a ser editado nesse ano(o single tinha sido editado oficialmente em 1977).

As três faixas que compõem o sete polegadas, foram também editadas no album de estreia dos Wire , "Pink Flag", também alvo da prensagem portuguesa. Curiosidade em relação a edição Portuguesa, prende-se no facto da contracapa ser diferente da edição original. Publico a critica ao single publicada na revista M&S de Abril de 1978.





sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Adam & the Ants - Young Parisians , 1978


Mais um "cromo" dificil da caderneta "Punk em Portugal", single de estreia dos Adam & The Ants.
Um single em que as duas faces da rodela, de siamêses não tem nada, lado A musica entediante a puxar para o popularucho. Lado B, "Lady", é o que se pode dizer "a cereja em cima do vinil", punk-rock com certificado.
O single foi editado em Portugal em 1979, com uma capa diferente da inglesa.


quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

The Radiators from space: Tv Tube Heart 1977



Em 1978 Portugal assistiu a uma tímida tentativa de "importação" do movimento Punk, por parte da editoras discografias. António Sérgio foi um dos poucos que tentou espicaçar as editoras da altura para não perderem o comboio do "Punk", chegou mesmo a aconselhar editora a editora possíveis discos a editar, conforme o catalogo internacional de cada editora. O que é certo é que as editoras maiores, Valentim carvalho, Phonogram, RCA, CBS não prestaram muita atenção aos artigos de António Sérgio sobre o Punk, artigos com um título sugestivo, "Punkismo".


Enquanto as "majors" andavam a dormir, a Movieplay começou a lançar punk em 1978, pegou no catalogo de uma das editoras mais importantes, a Chiswick, "rival" da Stiff Records, mas com um catalogo mais interessante dentro do domínio Punk. Sem perder tempo a Movieplay, edita a colectânea "Som Chiswick"(colectane que engloba alguns dos principais da Chiswick), o primeiro album dos irlandêses The Radiators "Tv Tube Heart", de outras editoras a Movieplay edita dos The Boys , o single"I don't care" e o primeiro album, o single dos Battersea (banda de Charlie Fawn).



Acerca do album dos The Raditors, uma das primeiras bandas punk da Irlanda, o disco foi editado originalmente em 1977, mas em Portugal só foi editado no final de 1978.

É um disco que é raro de encontrar em Portugal, há duas edições a normal que foi comercializada e a edição promocional. O disco em questão, é um disco que reflecte muito o som punk rock da época, com algumas pitadas de pub-rock, na linha duns Cyanide, Suburban Studs. Do disco dos Radiators realço as músicas, "Roxy Girl", os três singles extraidos do album "Enemies","Tv Screen" e "Sunday World".


"Roxy Girl"