sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Noite Mod revival em Lisboa, The Fishtails ao vivo no Ritz Club sábado dia 24 Nov.

Hoje sábado dia 24 Novembro os The Fishtails tocam ao vivo em Lisboa, em apresentação do seu ep "Get Yourself Together", o concerto terá lugar no Ritz Club, começo 22h, entrada 5€.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Giggles, Glam FC 3ª divisão

Voltando à carruagem do Glam-rock, hoje o destaque vai para uma banda desconhecida, praticantes de um glamrock/junkshop. Os Giggles arremesaram para o mercado 4 singles e um test-press(nunca oficialmente editado). Um percurso igual a muitas demais bandas do seu campeonato, sem grande brilhantismo por conseguinte sem grande sucesso (embora não seja regra, houve muita boa banda nunca granjeou o devido sucesso, exemplos são tantos que nem vale a pena dizer). Mas da fornada dos Giggles há a reter alguns temas interessantes, aqui vai as faixas que eu recomendo a todos fãs de glam, proto-punk e afins:
Para os coleccionadores de artefactos em vinil, há um single dos Giggles, "Maria(enchiladas song)" editado em Portugal em 1974, curiosamente o single de estreia dos Giggles. A restante discografia dos Giggles, 1975 "Glad To Be Alive", 1976 "Just Another Saturday Night" e por fim em 1977 "Reaching Out" editado em plena euforia Punk, os Giggles foram uma das muitas vitimas do PUNK.

domingo, 18 de novembro de 2012

Capas Insólitas: Damned & Eddie Hot Rods

 
Se formos fazer uma lista de discos raros do Punk rock Inglês, este não falha essa lista, refiro-me a celebre edição do Lp dos Damned, "Damned Damned Damned", onde na contracapa está uma foto dos Eddie Hot Rods, acompanhado por um autocolante da editora, a pedir desculpas pela troca da fotografia, é que no lugar da foto dos Eddie h.R. deveria estar uma foto dos Damned a tocar ao vivo. E podia-se pensar que tudo devia-se a um erro de fábrica, mas não, foi tudo deliberado, numa acção de marketing da Stiff Records, que permitiu que tivesse existido publicidade por parte dos media ao disco devido a esse "erro".
Esta edição "especial" que foi limitada a 2000 cópias é hoje em dia bastante procurada, chegando facilmente a passar as 100 libras podendo chegar as 300 libras, dependendo da capa da frente, é que existem cópias onde a capa da frente também é diferente da originalmente concebida para o mercado.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Edith Nylon, a New Wave em marcha.

 
Abrindo o baú da New Wave, decidi pegar numa banda francesa, Edith Nylon, que passou despercebida aqui no burgo, ao contrário de alguns dos seus conterraneos, exemplo, Telephone, Bijou, Dogs.. que tiveram acesso ao mercado nacional.
 Assim sucintamente, os Edith Nylon, foram um dos porta-estandartes da New Wave Francesa, inciaram actividade em 1977 em plena "epidemia" Punk, "epidemia" essa que grassava por toda Europa e pelos States. O mercado musical tenta desesperadamente lançar antídotos para combater o "mal", muitos deles já fora do prazo, doses de Disco-sound, Glam polvilhado de glitter bafiento, Rock em Progresso com guitarras de dois braços....  mas já foi tarde. Uma geração já se encontrava contagiada e os Edith Nylon não escaparam.
A banda era chefiada por uma rapariga,Mylène Khasky, que tomou conta do sintetizador e da voz principal, restante grupo era formado por Christophe Boutin (guitarra), Zaco Khasky (guitarra), Albert Tauby (bateria) e Laurent Perez (baixo).
Com a lição bem estudada, os Edith Nylon, lançam-se à estrada, com concertos arrebatadores, um desses concertos permitiu que uma multinacional do retalho fonográfico,CBS, abri-se as portas à banda.
 Em Jullho de 1979 saí o primeiro vinil longa duração, com o título homónimo, "Edith Nylon".
Um cocktail composto de 10 faixas que emanavam um New Wave de primeira, reforçada por uma camada Punk-rock, fruto das influências iniciais. Esta junção natural, permitiu aos Edith Nylon serem uma banda de referencia, resultado, o album vende cerca de 30.000 cópias. Merecem menção os temas, "Edith Nylon", só digo é um verdadeiro clássico do Punk-rock Francês, "chromosome X"; New wave pautada por um ritmo maquinal, aliás "maquinal" é o melhor adjectivo para classificar o album, temas com  "Ma Jolie Famille" ou "Tank" teem um cadencia quase militarista.


 1980, a banda viaja para Londres, para gravar o segundo registo de longa duração, no estúdio Wessex, por coincidência ou não, a banda encontra os The Clash em estúdio, em alturas de gravação do triplo album "Sandinista", ambas bandas faziam parte do catalogo da CBS. E esse fortuito encontro com os Clash, deu em coloboração, Mick Jones grava voz no tema "Johnny, Johnny" e o Nick Topper Headon dá o seu contributo tocando percursão no tema "Taiwan".
 Concluidas as gravações, os Edith Nylon lançam "Johnny Johnny", um album não tão forte como o seu predecessor, seguindo uma evolução natural para o Post-Punk, afastando-se aos poucos do som mais cru inicial. Temas fortes, "Johnny Johnny", "Les Rebelles", "Cinémascope".
 Após o segundo registo, os Edith Nylon passam pela já conhecida "travessia do deserto", saíem da banda dois elementos.
 No ano de 1982, lançam o seu ultimo suspiro, "Echo, Bravo" pela prestigiante Chiswick Records, um duplo album, que não teve o devido suporte de estrada, isto porque, passada uma semana de o disco sair a banda cessa funções.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Review dos 3 numeros do "O Alfinete" Punkzine no blog Adiós Lili Marleen

É com agrado que vejo o reconhecimento por parte de blogs (Portugueses e Espanhois), do trabalho desenvolvido pelo fanzine "O Alfinete", fruto do empenho de uma pequena equipa, interessados em manter o espirito underground vivo.
Depois do fanzine ter sido reconhecido pelo pessoal do Mundo Subnormal Radio, apelidando estes o fanzine "De Puta Madre" (ahahahaha),  desta vez é o Blog "Adios Lili Marleen" a escrever uma resenha aos 3 numeros, http://www.adios-lili.blogspot.pt/2012/11/algunos-fanzines-de-fuera.html

Para breve o 4º numero, com entrevistas em exclusivo, histórias do arco da velha com tugas metidos no meio, concertos do antigamente, reviews.... assim se respira Underground......

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Ricky Wilde, é de pequenino que se torce o Glam.

Ouvindo o sobrenome Wilde, vem logo à memória Kim Wilde, e não é que o Ricky é o irmão mais novo da Kim. Lançando no mundo musical aos 11 anos pela mão de Jonathan King(produtor e editor), Ricky Wilde era resposta Inglesa aos fenomenos popularidade teen americanos, The Osmonds, David Cassidy.... Ricky Wilde editou um total de 6 singles, dois dos quais foram prensados em Portugal, ""Do It Again, a Little Bit Slower" e "I Wanna Go to a Disco", este último também foi editado em Angola.  Passados 6 anos de interregno, em 1980 Ricky Wilde tenta regressar as lides musicais, indo para estúdio gravar musicas para um possível album, uma desses temas, "Tearaway" teve a participação da sua irmã mais velha, Kim Wilde, tema que nunca foi editado na altura e só em 2002 é que foi incluido num CD. E foi a partir dessa gravação, que Kim Wilde foi convidada pelo responsável da Rak Records para gravar um single, o tema seria "Kids in America", tema composto pelo irmão Ricky e pelo pai Marty Wilde. (temas retirados do blog Music on Vinyl)

InvictOi! Festival, dia 9 Nov (6ªfeira) Porto

Na próxima 6ªfeira, dia 9 Novembro, vai decorrer o primeiro festival InvictOi!, o cartaz é composto por 5 bandas: Clockwork Boys, Facção Opposta, Albert Fish, Grito!, Asas da Vingança. O Festival vai ter lugar no Porto, na sala Hard Club, entrada 5€.